É melhor ouvir um ateu sincero do que um cristão hipócrita!
Ante véspera de Natal, sexta feira dia 23 de Dezembro de 2011, saí para trabalhar após uma madrugada quente do verão Carioca e como de costume enfrentei o engarrafamento nosso de cada dia até o Centro da Cidade. O expediente reduzido pelo recesso, permitiu um debate sadio e sensato com um colega de serviço que se denomina ateu, que veio a me inspirar escrever ou transcrever o conteúdo relevante dessa conversa.
Em meio aos comentários de praxe sobre o valor da Data em questão, o Natal, surgiram algumas questões importantes que trazidas à baila puderam me alertar sobre a verdadeira importância que damos ao Plano de Deus para o Ser Humano.
Por se tratar de um ateu esse meu amigo de vez em sempre questiona a posição dos evangélicos e se irrita com as doutrinas e dogmas do cristianismo, até aí tudo bem. Mas hoje algo mais profundo foi ressaltado: O céu e seus habitantes.
Ao falarmos sobre o destino da alma; sobre a existência do céu e inferno; sobre a consciência e a vida após morte, ele levantou um tema importantíssimo: O Amor ao próximo como passaporte para o céu, ou melhor, qual a possibilidade de um ser humano amar de verdade a todos os seus semelhantes e assim garantir sua entrada no paraíso eterno?
Sem entrar no mérito Filosófico e Teológico quero abrir o meu coração aqui e confessar que me senti muito frustrado ao ouvi-lo falar com desdém sobre os maus exemplos e testemunhos negativos de alguns ditos "Crentes" que ao invés de pregar o Amor do Pai. Acabam destacando-se pela ironia, indiferença, preconceito e até desprezo diante daqueles a quem deveriam tratar como irmãos!
Como caberiam no mesmo céu almas que se opõe, gente que se "atura" e até se detesta? Essa foi sua interrogação.
Esse questionamento me pegou de supetão, pude ver a carência em seus olhos incrédulos, mas infelizmente, mesmo citando a Palavra da Verdade e até dando um alento a seu desabafo, preferi parar e refletir sobre o papel real do Cristão no século XXI.
Aproveitando a data e todo esse contexto aprazível do Natal, gostaria de chamar a atenção para esse tema:
Como falar do Amor de Deus e do significado do plano de Salvação pela Graça, se os Cristãos não estão nem aí para os seus próprios semelhantes? (Colegas de trabalho, parentes, vizinhos, clientes, patrões, etc...)
Como Comemorar o Natal que representa o Amor incondicional do Deus criador dedicado através da entrega de seu Único Filho como Salvador da Humanidade, se não somos capazes sequer de dar atenção aos que clamam pelo pão, não só o alimento físico, mas o alimento da alma?
É Natal e daí?
Façamos desse Natal ao menos uma data de reflexão sobre os reais valores que deveríamos aplicar no nosso dia a dia!
A Verdade incomoda e é implacável, se a sua consciência foi atingida por esse texto e a sua lembrança te trouxe alguém em especial a mente, não deixe para o Natal seguinte, quebre esse clima de amargura e faça desse ato um instrumento de sincera Gratidão a Deus pela Sua Infinita Misericórdia!
O que custa ?
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