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terça-feira, 12 de maio de 2015

O CRISTO ABSOLUTO COMO RESPOSTA AO MUNDO CAÍDO

                                                                                                                         Por Cleison Brugger

As demandas do mundo moderno carecem de ser acompanhadas por uma fé robusta, uma vez que o cristianismo, embora histórico seja, ao mesmo tempo, contemporâneo. Dialogar com a cultura pós-moderna é um desafio para uma religião que crê em absolutos e em valores inegociáveis, pois absoluto não combina com o pensamento pluralista da era moderna, uma vez que a prevalência das verdades subjuga a verdade absoluta. E o que é a verdade? Joseph Ratinzger, o papa emérito Bento VXI, escreve em sua Introdução ao Cristianismo: “[é] incompreensível para o homem de hoje e para as outras religiões, a saber, que no cristianismo, tudo depende, afinal, do homem Jesus de Nazaré” [1]. “O escândalo inaudito de que um único – Jesus Cristo – é acreditado como a salvação do mundo, encontra, aqui, o ponto exato da sua necessidade. O único é a salvação do todo, e o todo recebe exclusivamente a sua salvação do único (...)” [2]. O pensamento humanista de que o mundo só será feliz quando cada um fizer o que lhe traz felicidade não se sustenta diante da verdade absoluta de que Cristo, e somente ele, é o fim último de todas as coisas.
O mundo concorda – a até exalta – a pessoa de Cristo enquanto um homem com grande capacidade intelectual ou de conduta moral ilibada, mais do que qualquer outro que já pisou aqui. Até mesmo islâmicos podem concordar com cristãos se pararmos no fato de que há apenas um Deus. Podemos tranquilamente dar as mãos e seguir adiante. O que o mundo detesta – e islâmicos o fazem bem – é a afirmação e a proclamação de que Cristo é o único salvador e que o seu evangelho e a única solução. Para bem do mundo, podemos viver tranquilos se Cristo estiver no mesmo degrau de Mahatma Gandhi, mas cairemos em apostasia, uma vez que negamos que Cristo é Deus (I João 2:23). Francis Schaeffer em seu discurso na Universidade de Notre Dame disse que “o cristianismo não é uma série de verdades no plural, mas é a verdade com V maiúsculo. É a Verdade sobre a realidade total, e não apenas sobre assuntos religiosos”. O cristianismo difere das demais religiões quando escapa da camada religiosa e se propaga para além dos templos. O mundo detesta saber que uma religião não se contenta em acrisolar-se em seu terreno, como os budistas ou xintoístas. O cristianismo tem o evangelho como resposta para os dilemas do mundo e um Cristo como salvador direito e pessoal.
Em A Supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno, Mark Driscoll argumenta: “Não apenas o povo de Deus deve crer, pessoalmente, no evangelho de Jesus Cristo, mas também deve lutar publicamente por ele” [3]. É de grande alegria saber que há cristãos que, por causa do nome de Cristo, estão entregando suas vidas no Afeganistão ou na Coreia do Norte. A morte coroa a fé que possuem em Cristo, mas é absolutamente preocupante a realidade de muitos cristãos que, apoderados por uma visão humanista, esqueceram-se de Cristo e seu evangelho. Tim Keller, acerca da contextualização do evangelho, diz que a missão da igreja é “mostrar as pessoas como as linhas de suas próprias vidas, as esperanças de seus próprios corações e as lutas de suas próprias culturas são resolvidas em Cristo” [4].
O desafio de nossos dias é o compromisso radical de proclamar o senhorio de Cristo em cada área da vida e a relevância de sua supremacia como resposta para os problemas do mundo. Elevar a verdadeira verdade em detrimento das verdades do mundo deve ser o compromisso de cada crente. E diante da maior pergunta já feita, saída da boca de Pilatos, “que farei de Jesus Cristo?” (Mt. 27:22), que Frida Vingren seja ouvida em sua humilde opinião: “responde, hoje, sim!” (Hino 158, Harpa Cristã).

Fontes:

[1] RATINZGER, Joseph. Introdução ao Cristianismo. pg. 116.

[2] Idem.

[3] PIPER, John; TAYLOR, Justin. A supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno. pg. 143.

[4] Idem.

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