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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Porque Pecamos?


"Porque pecamos?"
Deus me mostrou através de uma publicação do Diácono Joalsemar Araújo do Projeto Vida nova de Irajá(Prof.do Seminário Vida Nova) Uma definição ungida e inspirada por Deus,que muito me falou ao coração e me pôs de pé.
Leia e receba o recado de Deus:Nós pecamos porque somos pecadores ou somos pecadores porque pecamos? A Teologia, através da disciplina Hamartiologia (o estudo sobre o pecado; do grego hamartia = pecado e logia=estudo), vem debatendo ao longo dos séculos esta questão. A Bíblia responde: "... todos estão debaixo do pecado. Como está escrito: não há um justo, nenhum sequer (...) pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus", Romanos 3.9,10,23. "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram", Romanos 5.12.
Ou seja, pecamos porque somos pecadores. A macieira não produz maçãs por causa da educação, da política, dos pais (a famosa culpa do meio em que se vive)...e sim porque é próprio dela produzir maçãs. E assim é com cada pessoa: já nasce com a natureza corrompida pelo pecado e produz o "fruto" que lhe é próprio.
Porém, o pecado não tem a última palavra nesta história. Deus enviou seu Filho Jesus o qual morreu para nos salvar e dar-nos uma vida abundante. Em vez de fazer uma "reforma moral", apenas ditando normas de comportamento, Deus trata o problema na raiz, fazendo com que todo aquele que crê e recebe seu Filho nasça de novo, só que desta vez com uma nova natureza, a natureza divina:"Aquele que nasceu de Deus não vive na prática do pecado, porque a semente de Deus permanece nele; não pode continuar pecando porque é nascido de Deus", 1João 3.9.
O pecado na vida daquele que nasceu de Deus acontece, digamos, por "acidente": "Meus filhinhos estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo", 1João 2.1.
E assim vamos seguindo nossa vida, cantando "caminhando eu vou para Canaã".
Vimos então porque pecamos. Vimos que podemos ter vitória sobre o pecado. E na nossa jornada cristã prosseguimos procurando errar o menos possível. Porém, hoje me faço uma pergunta. Porque nós não pecamos? Isto é, quando estamos, em alguma circunstância, diante de uma bifurcação em que temos que escolher entre a santidade e o pecado, entre o obedecer e o desobedecer, porque escolhemos a santidade? Porque escolhemos a obediência? O motivo do porquê às vezes se escolhe o pecado parece óbvio: "cedeu à carne", "não vigiou", "preferiu os prazeres", "deu brecha", "a pressão dos fatos forçaram-no", etc. Mas, e quando agimos certo? Porque agimos assim? É fruto da nossa nova natureza? Medo de ser castigado? Espera por uma recompensa? Amor a Deus? O motivo do porquê resistimos às tentações é tão importante como resisti-las. Tem se percebido algumas tendências na conduta dos crentes.
Muitas vezes não se peca por medo do Diabo. Alguns livros de Batalha Espiritual enfatizam o não pecar, pois isso pode abrir "porta de legalidade" e o Diabo pode nos destruir. Por isso, muitos não pecam, não por que isso ofende a Deus, mas por medo de isto dar legalidade ao Diabo para poder nos destruir. E se o Diabo não pudesse nos destruir? Poderíamos pecar? É evidente que o Diabo pode nos arruinar quando damos brecha, e a própria Bíblia nos diz para não darmos lugar para ele (Efésios 4.27), mas a raiz da santidade tem uma profundidade maior do que o medo do que o Diabo pode nos fazer.
Muitas vezes não se peca por medo de perder as bênçãos. O capítulo 28 de Deuteronômio nos ensina que a obediência tem como conseqüência a benção e a desobediência a maldição. Embora isso seja verdade, muitas vezes a compreensão dessa verdade é prejudicada pela visão distorcida que se tem das bênçãos, limitando-as ao plano material: "Não peque porque você pode perder o emprego", "Não peque porque você vai adiar a benção de Deus", "Se você obedecer você vai se dar bem, se não obedecer vai se dar mal". É incontestável que a obediência e a desobediência tem conseqüências; é a lei da semeadura (Gálatas 6.7-9). É salutar avaliarmos as conseqüências do que fazemos; faz parte da pedagogia divina nos alertar sobre o que resulta nossa desobediência (1Coríntios 10.1-13). Porém, se obedecemos somente por medo das conseqüências, isto revela imaturidade espiritual.
Por incrível que pareça muitas pessoas só obedecem a Deus e não querem o pecado em suas vidas por medo de Deus. Quantas pessoas foram e são criadas escutando frases do tipo: "Se você fizer isto Deus vai te castigar!", "Se você não obedecer vai para o Inferno!". Como costuma dizer o Pr. Ezequiel Teixeira para muitos cristãos Deus é um xerife, fiscalizando implacavelmente cada ato da vida de seus filhos para que possa aplicar-lhes a devida penalidade. Quem pode viver em paz se a qualquer momento um "raio divino" pode cair em sua cabeça?
O medo da opinião dos outros. O que as pessoas pensam de nós é importante, pois nos ajuda a avaliarmos a nossa conduta. Porém, se a motivação de obedecermos for somente manter uma aparência, ou temer a opinião pública, ou o medo de sermos excluídos, nossa obediência será falha. Se somente obedecemos na presença de alguém, quem seremos nós quando estivermos sozinhos? "É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente quando estou presente convosco",disse Paulo aos gálatas (Gálatas 4.18). O filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.) formula um pensamento muito interessante: "O homem que tenha alcançado o fim (propósito) da espécie humana será honesto mesmo que ninguém se encontre presente". Será que existe povo que tenha motivos para dizer que alcançou o sentido da vida melhor do que os cristãos? Não cremos e cantamos que nossa vida é Cristo e que temos que viver para Deus?
Então qual deve ser a raiz da nossa obediência? Qual deve ser o verdadeiro motivo que nos leva a não pecar?
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento resumem a obediência a Deus em um só mandamento: o de amar a Deus acima de todas as coisas. Jesus disse que nosso amor por ele é medido pela guarda de seus mandamentos (João 14.21). Portanto, é o amor a Deus que deve ser a raiz da nossa obediência. Quando me defrontar com o pecado, devo não ceder não por medo do Diabo, dos homens, ou mesmo de Deus, e sim por amor a ele; por entender que quando peco eu o ofendo, eu o entristeço, eu o ultrajo; o pecado pode me afastar de Deus, e por amá-lo não vou pecar, pois isto me afasta dele. Não devemos pecar por medo, pois o perfeito amor lança fora todo medo: "No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado em amor" (1João 4.18). E se tivermos que temer alguma coisa que seja o vivermos longe da presença de Deus.
Amado, que eu e você venhamos amadurecer em amor a Deus e assim viveremos uma vida reta, santa, que agrade a Deus.
Graça e Paz.
Joalsemar Araújo

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